sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Desamor
por que tanto luxo no luzeiro
por que a crisma na cadeira
e o abacate no copo verde
e o desamor no bigode verde
por que a crisma do luxo
ou do lixo em cima da cadeira
por que o abacate verde no bigode
e tanto luzeiro no desamor
tenho um copo de luxo verde na mão
tenho um abacate sentado na cadeira
e o bispo luzindo no firmamento
não me venham com a crisma lírica
ou lúrida no meu pobre corpo
que tudo é desamor fundo do poço
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Pra que tantas coisas se o desamor está presente? Lindo! Um belo fim de semana,abração,chica
ResponderExcluirPassei para agradecer as tuas palavras e celebrar mais um soneto.
ResponderExcluirUm beijo
Chris
Lindo o blog, lindo o poema... bjus
ResponderExcluirTão biitinha a bichinha... Olha o biquinho dela. :) Achei um mimo o poema e a foto. Bjo!
ResponderExcluirGostei da maneira como faz a sua poesia, é diferente daquilo a que estou habituada!
ResponderExcluirBeijo
Também estranhei, de facto... eu adoro ambos, foram ambos geniais apesar de tão diferentes, um com o concretismo, e o outro com tudo o resto.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário
Beijo
Um jogo de palavras muito interessante que soa bem e faz bem...
ResponderExcluirObrigada!