sexta-feira, 19 de março de 2010
Uma orquestra no telhado
André
tenho um pé na banda e outro no gibi
tenho uma orquestra no meu telhado
tiro um banquete do meu teclado
jogo basquete de motocicleta
com o diabo na garupa
chupando cana e assobiando
pensa que é poeta, o capeta
e nem é mulher fogosa
nem menino com todos os desatinos
e termino dedicando noturno
este anti-poema para a alexandra
e para o raul ao luar
que o andré não arrede pé
deste poema sem pé
mas que quer seu lugar no espaço
entre as estrelas luzindo no infinito
ou no pó das coisas sem nome
além da infinita fome de poesia
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Muito lindo esse poema para o André! um lindo fim de semana,tudo de bom,chica
ResponderExcluirTomara saber jogar assim com as palavras como quem joga às "cinco pedrinhas"
ResponderExcluirSabe como é?
Atirámo-las ao ar e depois, como se cada uma fosse um pequeno mundo, recolhemo-las com ternura na palma da mão. As que tocam o chão ainda têm uma segunda hipótese de salvação, basta que se cumpram as regras do jogo.
Gosto do que escreve.
Um beijo
algumas vezes te li
ResponderExcluiraqui
e hoje digo que o poema
me 'pegou'
beijo.
Meu amigo
ResponderExcluirMaravilhosa maneira de escrever um belo poema.
Beijinhos
Sonhadora