Viva a república
Matem o poeta
cortem-lhe a garganta
arranquem-lhe a língua
sequem-lhe os pulmões
os olhos aos vermes
as unhas à fábrica
o cérebro aos porcos
e o fígado às moscas
é preciso urgente
urgente sufoquem
a voz do poeta
cruz-credo, cruz-credo
salvem a república
que não seja tarde
salvem a república
Deus nos livre e guarde
salvem a república
ela é filha única
salvem a república
dos nobres espíritos
salvem a república
a tão perfeitinha
oh matronas salvem
a republiquinha
salvem a república
ai republiqueta
salvem a república
do poeta besta
salvem a república
dos nobres políticos
que morra o poeta
e viva a república.
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vIM DEIXAR UM BEIJINHO
ResponderExcluirDOMINGO
O acordar é cedo...
Acordar de gente...
Que quer aproveitar...
Quer ver...
Quer desfrutar...
E então...
A cama fica vazia...
E eu vou...
Vou observando...
Apreciando...
Prados e montes...
Árvores e riachos
Casas e animais...
E assim escrevendo...
Vou sentindo...
Que olhando e rabiscando...
Vou sentindo...
A grandeza do criador!...
LILI LARANJO
Aqui há um outro mundo para os poemas, e é ótimo de ler.
ResponderExcluirAbraço
José Carlos Brandão, eu não esqueci dos amigos não, apenas estava ausente pelo batizado da netinha, e a minha vinda aqui para NY, onde fico até fins de maio.
ResponderExcluirAdorei sua postagem, como sempre de bom gosto, saudosamente sua amiga da blosfera,
Efigênia Coutinho
ótimos teus versos, como sempre!
ResponderExcluirbesos
Leve, solto,
ResponderExcluirum encanto,
como uma canção.
E no entanto
tanto, tanto
neste dizer
contestação.
L.B.
Um beijo