terça-feira, 29 de julho de 2025

Matéria e memória - Poesia completa - Pré-venda


 

Caras amigas, caros amigos,

Tenho a satisfação de informar que meu novo livro, Matéria e Memória – Poesia Reunida (1975–2025), já está em pré-venda.

Publicada pela Editora Mireveja em parceria com o Instituto Indisce, a obra reúne cinquenta anos da minha trajetória poética, com 472 páginas que abrangem nove livros já publicados e três inéditos, oferecendo um panorama da minha produção literária, desde a estreia com O Emparedado, em 1975.

 

O lançamento em Bauru será:

📅 dia 13 de agosto (terça-feira)

🕖 Às 19h

📍 Biblioteca Municipal “Rodrigues de Abreu” – Av. Nações Unidas, quadra 8

Os exemplares adquiridos na pré-venda poderão ser autografados no dia do evento.

💰 Valor: R$ 50,00

🔗 Link para compra antecipada é: editoramireveja.com/product-page/materia

 

Será uma alegria contar com sua leitura, presença no lançamento e, se possível, a divulgação desta obra que marca uma etapa importante da minha vida literária.

 

Um abraço,

José Carlos Mendes Brandão

 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Nascimento da poesia

 


 

Nascimento da poesia

 

 

Eva não comeu da maçã no Paraíso, comeu um figo.

Estava embaixo de um figueira,

opulenta,

carregada de figos maduros, abertos ao sol de tão maduros,

e não embaixo de um macieira,

essa árvore sem graça

que produz umas frutas sem graça

como areia

molhada.

Adão comeu o figo e soube que era bom. Adão conheceu

o bem e o mal

e cobriu-se com as folhas da figueira.

Adão e Eva foram expulsos do Paraíso cobertos de folhas

de figueira.

Tinham descoberto o sexo e o amor entre um homem

e uma mulher

e estavam felizes e tristes como um rouxinol

no escuro

da madrugada – nessa hora em que se abre o ovo da poesia.

 

Gregório Vaz
2012

terça-feira, 10 de agosto de 2021

A era do centauro

 

                                                                                                Chico Alvim

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Casa 58






Casa 58


Uma voz fala no vazio -
voz de quem não estava lá.
A vida é feita de mistérios.

Quem atirou? E quem mandou?
A voz do enigma não se cala -
o mordomo estava na sala?

O porteiro que se enganou?
Mas quem o crime planejou?
Mas quem o crime festejou?

A festa que mal começou
e gente santa festejava:
era uma comunista a menos.


                      Gregório Vaz






Visualizações de páginas da semana passada