Casa 58
Uma voz fala no vazio -
voz de quem não estava lá.
A vida é feita de mistérios.
Quem atirou? E quem mandou?
A voz do enigma não se cala -
o mordomo estava na sala?
O porteiro que se enganou?
Mas quem o crime planejou?
Mas quem o crime festejou?
A festa que mal começou
e gente santa festejava:
era uma comunista a menos.
Gregório Vaz
ResponderExcluirBoa noite, José Carlos.
Um interessante poema, que não o conhecia. Agradeço pela partilha.
Gostei da bela casa de sua postagem.
Passando também para desejar-lhe um Feliz Natal e um ótimo 2002, juntamente com teus familiares.
Um bom domingo, poeta.
Um abraço.
Desculpa, Ano Novo de 2022!
ExcluirAbraço!