quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Casa 58






Casa 58


Uma voz fala no vazio -
voz de quem não estava lá.
A vida é feita de mistérios.

Quem atirou? E quem mandou?
A voz do enigma não se cala -
o mordomo estava na sala?

O porteiro que se enganou?
Mas quem o crime planejou?
Mas quem o crime festejou?

A festa que mal começou
e gente santa festejava:
era uma comunista a menos.


                      Gregório Vaz






2 comentários:


  1. Boa noite, José Carlos.
    Um interessante poema, que não o conhecia. Agradeço pela partilha.

    Gostei da bela casa de sua postagem.

    Passando também para desejar-lhe um Feliz Natal e um ótimo 2002, juntamente com teus familiares.

    Um bom domingo, poeta.

    Um abraço.

    ResponderExcluir

Visualizações de páginas da semana passada