Poemas de Gregório Vaz
heterônimo nascido com os “Poemas da Cidade Podre”, em “Exílio” (1983).
sábado, 7 de janeiro de 2012
O TABULEIRO DE XADREZ
Sempre fui fascinado pelo jogo de xadrez,
o tabuleiro, o rei, o bispo, os cavalos, os peões.
Era como se ali se decidisse o sentido da vida.
Os jogadores eram como deuses decidindo
a vida e a morte de pobres mortais.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
INCIDENTE COM UM POETA
Um dia eu fui ao banheiro num clube, abri
a braguilha (acho que nunca usei essa palavra,
é bom não perder a oportunidade, portanto
repito: braguilha!) e comecei a aliviar a bexiga.
– Poeta também mija! Poeta também mija! – ouvi
atrás de mim, seguido de fartas risadas.
E eu, poeta encabulado – por quê? – tratei de acabar
logo o serviço e me retirar.
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