heterônimo nascido com os “Poemas da Cidade Podre”, em “Exílio” (1983).
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Cidadezinha qualquer
A vida passa. A carroça vai devagar, mas a vida passa. Os cachorros latem, a caravana se arrasta, uma tartaruga carrega o mundo no casco, mas a vida passa. Dizia sabiamente o poeta: "Sopra, que passa."
Ter na minha palhota, um premiado na Literatura, tantas vezes, é uma honra para mim...Agradeço! Tudo passa...passa o bem...e passa o mal também... E, enquanto passamos...vivámos! Beijo amigo Graça
Sempre surpreendente esta poética.
ResponderExcluirNeste caso realço a originalidade no remate.
A vida passa, mas às vezes dói! Sopre-se-lhe então.
L.B.
"sopra que passa"
ResponderExcluirque tudo passa
e nada fica
e, se tudo passa,
nada passa também
e não fica ninguém
...
Ter na minha palhota, um premiado na Literatura, tantas vezes, é uma honra para mim...Agradeço!
ResponderExcluirTudo passa...passa o bem...e passa o mal também...
E, enquanto passamos...vivámos!
Beijo amigo
Graça
passa
ResponderExcluirtudo que
anda
passa