A beleza sorri para a morte na varanda,
entre as acácias à beira-mar e à beira-noite.
Estou habitado de ruínas,
alguns fantasmas, pouca cinza.
No limite da montanha uma deusa nua
me oferece o seio,
um pote de mel
e uma gaivota voando sobre a história.
Os dedos de um velho, ocultos sob as barbas,
tecem
imperceptível
a rede do tempo.
A beleza me estrangula, seu diamante implacável.
Uma pétala na taça de vinho, a rosa imarcescível
e o pão nos lábios como uma palavra.
01-11-07
José Carlos Mendes Brandão
meu querido Poeta
ResponderExcluirComo sempre os seus poemas, dizem tanto nas entrelinhas, adorei.
beijinhos
Sonhadora
José Carlos!
ResponderExcluirO Finados passou a ter um novo sentido depois do Gregório Vaz.
Genial!
Beijos, poeta!
Mirze