quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A PULGA


Eu meditava sobre o destino da humanidade, quando uma
pulga
se alojou no meu sovaco

e ria, como ria!
a pulga insaciável como se quisesse sempre mais
poesia

era como um demônio invisível às gargalhadas
sob os andaimes
do meu ser

a pulga me picando com galhardia, indiferente ao sentido
da vida ou dos homens
hip, hip, urra!




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