Eu meditava sobre o destino da humanidade, quando uma
pulga
se alojou no meu sovaco
e ria, como ria!
a pulga insaciável como se
quisesse sempre mais
poesia
era como um demônio invisível às
gargalhadas
sob os andaimes
do meu ser
a pulga me picando com
galhardia, indiferente ao sentido
da vida ou dos homens
hip, hip, urra!
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