terça-feira, 5 de junho de 2012

GONÇALVES DIAS, O POEMA


A canção do exílio e o canto do guerreiro
i-juca pirama e a canção do tamoio
a concha e a virgem, ainda uma vez adeus
se se morre de amor e o canto do piaga

Marabá e o gigante de pedra
leito de folhas verdes e deprecação
seus olhos, minha vida e meus amores
amor e delírio - engano e recordação

A escrava e o mar. epicédio e a rosa no mar
a noite, o amro, sempre ela, palinódia? espera!
olhos verdes, não me deixes, rola, zulmira
a mendiga sobre o túmulo de um menino

A minha terra e o canto do índio
O que mais dói na vida, meu anjo, escuta
Oh! que acordar! se muito sofri já, não me perguntes
Se te amo, não sei! como! és tu?




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