Poemas de Gregório Vaz
heterônimo nascido com os “Poemas da Cidade Podre”, em “Exílio” (1983).
sexta-feira, 29 de abril de 2011
A POESIA PURA
Vazei os olhos,
cortei as mãos e os pés,
arranquei a língua,
furei os ouvidos, etc.
Quando não tinha mais nenhum
contato com o mundo,
podia compor a poesia mais pura
do mundo.
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