Eu trazia a cabeça embaixo do braço
sorrindo
com uma serpente entre os dentes
e uma flor
do paraíso terrestre
Um bando de pássaros celestes
desenhou um lenço de adeus no céu
A paisagem era verde
com tons de ouro e negro
a fumaça espiralada
do morro tossindo
As laranjas explodiram dentro das garrafas
o sol tomava banho no lago
com as últimas garças no lombo
Nossa, que visão eu tive da serpente entre os dedos.
ResponderExcluirEsse Gregório me atrai sempre.
Beijos, poeta!
Mirze
surreal beleza essa da laranja desse crepúsculo
ResponderExcluiruma coisa linda realmente
beijos